Encontro-me num caminho longo e sinuoso, escuro, tenebroso. As árvores que outrora me pareciam amigáveis, agitam-se agora como que me mandando embora. Levanta-se uma ventania acompanhada de trovões e relâmpagos. Tremo e tento fugir às folhas que teimam em vir-me bater na cara, arrancando-me dos lábios gemidos de dor ao me arranharem. Há algo que me impele a continuar este caminho, mas os meus pés não me obedecem estando colados ao chão. A minha mente divide-se. Uma parte, parece um daqueles letreiros de néon, que me pisca ardentemente um FOGE. A outra metade diz-me para continuar. Que só assim conseguirei alcançar o que quero... Mas, o que fazer?
Não tenho escolha. Não há qualquer tipo de outra hipótese. O meu destino está traçado e eu nunca disse que seria fácil, apenas garanti que nunca desistiria. O caminho é em frente.