Eu cresci com a política a meu lado. Desde pequena me lembro de andar com o meu pai, em campanha. Lembro-me da primeira vez que ele concorreu aqui à freguesia. Lembro-me como se fosse ontem. Não das propostas dele, ou da política em si, mas sim de ser uma noite de Outubro, estar a tocar a música dos Vangelis, e do cheiro a castanhas assadas que pairava no ar. Lembro-me do frio que estava, mas também me recordo do orgulho imenso que senti, mesmo sendo pequenina. A política corria-me nas veias, apesar de o negar. Sempre que me diziam "Vais seguir as pisadas do teu pai, Magui?" eu respondia um aceso "Não Já sabem que a resposta está mais do que sabida.
Aos poucos e poucos fui aceitando o que em mim existia. Esta necessidade de saber o que se passa no país e no mundo, de entender o porquê de certas decisões tomadas, e mais, fui aprendendo a construir as minhas próprias ideias, a defender as minhas crenças.
Hoje, afirmo com orgulho que sou PS, e que o que mais prazer me dá é andar na rua, lutar por este país que é também tão meu.
Hoje, afirmo com orgulho que defendo a distribuição da riqueza, defendo a igualdade, defendo um estado social e mais justo. Sou a favor de um SNS público e acessível a todos, e de uma escola pública, pois considero a educação um direito, independentemente do estatuto económico de quem a frequenta.
Defendo um PM capaz de apresentar medidas, como o PEC IV, numa tentativa de resgatar o país. E não concordo com um oposição tão sedenta de poder, que rejeita essas mesmas medidas, por as considerar muito exigentes, e que afirma que se vencer as eleições, as suas políticas serão muito mais exigentes que a Troika.
Defendo o TGV, porque sei que nos ligará à Europa, trazendo mais hipóteses de empreendimento no país.
Por tudo isto e muito mais, apoio José Sócrates, apoio o PS. Porque apoiar José Sócrates é defender o futuro, é Defender Portugal!
E no presente, se me perguntarem o que quero fazer no futuro, para além de vos dizer que quero tirar o curso de Direito, digo-vos também que quero seguir as pisadas do meu pai, porque ainda mais do que uma paixão, é uma necessidade. É um modo de vida!